Foto do Huble mostra duas galáxias espirais em conjunção


A imagem a cima mostra claramente uma galáxia em inevitável rota de colisão, mais na verdade estão muito mais distantes do que parece.

Estes fenômenos são comuns no universo, a imagem tirada do telescópio espacial Hublle, mostra a conjunção entre duas galáxias a NGC 105, localizada a 215 milhões de anos-luz da Terra, descoberta em 1884 pelo astrônomo francês Édouard Stephan, está localizada em direção a constelação de Peixes e possui 83,700 anos-luz de diâmetro, Já a outra galáxia a mais alongada, é a LEDA 212515 ainda pouco conhecida pelos astrônomos, aparenta estar em rota de colisão com a NGC 105, ela na verdade está muito distante para que isto aconteça.

O que a imagem revela é uma conjunção casual no céu noturno esses eventos são comuns e frequentes na astronomia. As próprias constelações observadas da Terra só apresentam padrões por conta do alinhamento das estrelas que as compõem.

As observações da Wide Field Camera 3 que observa doís fenômenos astronômicos diferentes; Estrelas cefeidas e explosões cataclísmicas de supernova, essas duas classes de fenômenos astronômicos tanto as cefeidas quanto as supernovas têm luminosidades muito previsíveis o que os astrônomos podem dizer com precisão o quão brilhantes elas são, ao medirmos o brilho com que elas aparecem quando observadas da Terra, essas “velas padrão” podem fornecer medições de distâncias confiáveis.

A NGC 105 contém supernovas e variáveis ​​Cefeidas, dando aos astrônomos uma oportunidade valiosa de calibrar às duas técnicas de medição de distância uma contra a outra.

Estes fenômenos são fundamentais para medir as enormes distâncias do universo, “Ao medir o quão brilhantes eles aparecem quando observados da Terra, essas podem fornecer medições de distância confiáveis”, disseram os astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) envolvidos na análise.

Astrônomos recentemente analisaram cuidadosamente as distâncias a uma amostra de galáxias, incluindo a
NGC 105 para medir a velocidade com que o universo está se expandindo um valor conhecido como constante de Hubble.

Seus resultados não concordam com as previsões do modelo cosmológico, mais amplamente aceito e sua análise mostra que há apenas uma chance de 1 em um milhão de que essa discrepância seja causada por erros de medição. 

Essa discrepância entre as medições da galáxia e as previsões cosmológicas têm sido uma fonte de consternação para os astrônomos, e as descobertas recentes fornecem novas evidências.
Postagem Anterior Próxima Postagem