Você alguma vez já parou para imaginar o quão preciosa é a visão humana, o quão bom e poder enxergar as coisas em nossa volta, mais também você já deve ter imaginado e feito a seguinte pergunta, como isso é possível? como a luz entra em nossos olhos? como o nosso cérebro decifra tudo isso? São boas perguntas e que merecem respostas, para responder tais perguntas é necessário que aja certa complexidade, mais se você tem essa curiosidade venha e junto conosco também descobriremos e entenderemos tudo isso aqui na Trans Universo.
O assunto que sempre intrigou a muitos desde os tempos antigos que tentaram desvendar este enigma, mais não obtiverão muito sucesso no inicio com teorias de um certo grau absurdas na forma moderna de se entender. Mais hoje graças ao avanço tecnológico e da ciência, somos capazes de entender como exatamente o ser humano e capaz de enxergar.
Mais hoje sobretudo, entendemos como cada componente do olho humano funciona graças ao avanço da ciência. Mais vamos agora iniciar por Newton e sua descoberta no século XVII, quando observava em uma sala escura um feixe de luz do sol, com um simples prisma de vidro, fazendo passar o feixe por ele, observou que as luzes que saiam do prisma quando se abriam coincidiam com as belas cores do arco-íris.
Mais então Newton fez o foco de cores passar por um segundo prisma, para garantir que não eram simplesmente alterações pela luz do sol, e as cores voltarão a juntar-se, formando então um outro feixe de luz branca semelhante ao anterior, Newton então argumentou que a luz branca era na verdade, uma mistura de diferentes tipos de raios refractados em ângulos ligeiramente diferentes e que cada tipo de raio diferente produz uma cor espectral diferente.
Já o as cores influente do do sol sobre o prisma de Newton, revela o chamado "espectro da luz solar" que consiste no conjunto da luz infravermelha, luz visível e luz ultravioleta, de modo que a distribuição de energia que ocorre dentro do espectro solar é de cerca de 2% de radiação ultravioleta, 51% de raios infravermelhos e somente 47% corresponde à luz visível. Esses componentes têm comprimentos de onda que vão desde 390 nanometros (violeta) até 790 nanometros (vermelho).
Já o olho humano com a importante função da visão, que com os seus importantes componentes geram as imagens emitidas para o cérebro, funciona da seguinte forma.
A luz para chegar ao nosso cérebro precisa do emissor de luz, do objeto que será iluminado e o principal que é o receptor que são os nossos olhos.
A córnea e a esclera consistem em tecidos duros de protecção que compõem a capa exterior do globo ocular, a esclera é a parte branca do olho, tem consistência de couro suave, a córnea não contém nenhum vaso de sangue, é relativamente desidratada e como resultado é transparente, situa-se na frente do olho na sua parte colorida, assemelha-se ao vidro de um relógio de pulso e permite que raios de luz possam entrar no globo ocular através da pupila. Nesse globo, a esclera ocupa 85 por cento e a córnea aproximadamente 15 por cento.
Depois disso, o próximo passo e a íris do olho que é onde a cor dos olhos é definida e funciona também como uma espécie de diafragma de uma câmera fotográfica. Assim ela controla o tamanho da nossa pupila de acordo com a intensidade da luz que estamos opostos. Dessa forma, dentro da íris existe um músculo capaz de contrair ou relaxar a nossa pupila.
A pupila é a área negra no meio da íris, a parte colorida do olho humano fica atrás da córnea, nossa principal lente do olho e à frente do cristalino, nossa segunda principal lente natural. Ela corresponde a um orifício que regula a entrada de luminosidade nos olhos, como um diafragma de uma câmera fotográfica.
O cristalino é o que podemos dizer de a lente dos olhos, é um sistema organizado localizado entre a íris e o humor vítreo, constituído de células também dispostas longitudinalmente, que vão perdendo as suas organelas em sua formação, enfim ficando com uma aparência transparente como conhecemos.
O vítreo é uma estrutura composta por aproximadamente 99% de água e 1% de colagénio e ácido hialurónico. O seu aspecto de gel e sua consistência são devidos às moléculas de colagénio de cadeias longas, este gel não é vascularizado (não contém vasos sanguíneos), é transparente e representa dois terços do volume e peso do olho, ele preenche o espaço entre o cristalino e a retina, espaço esse conhecido por câmara vítrea, não tem elasticidade e é importante para manter a forma do olho, sendo fundamental que se mantenha transparente para que a imagem chegue em boas condições à retina.
A retina situa-se na camada mais interna do globo ocular, é uma camada celular transparente e delicada, que varia em espessura desde aproximadamente 0,5 mm na retina periférica e 0,4 mm na zona posterior ao equador. Na região do pólo posterior (a área da mácula) a retina tem aproximadamente 0,2 mm de espessura ao redor de uma área de 0,2 mm.
A retina sensorial consiste em dez estratos contendo três tipos de tecidos: neuronal, glial, e vascular. A componente neuronal consiste nas células fotoreceptoras, aqui são convertidos sinais luminosos em impulsos nervosos que são integrados por um circuito que envolve as células horizontais, bipolares, amácrinas e ganglionares. Estes impulsos são transmitidos pela camada de fibras nervosas que constituem o nervo óptico, ao longo das vias ópticas ao córtex visual, situado na parte posterior do cérebro.
A camada dos fotorreceptores é composta por dois tipos de células, os bastonetes e os cones, sendo os primeiros mais numerosos, cerca de 120 milhões em cada olho, estas células distribuem-se principalmente pela periferia da retina, permitem-nos ver em condições de baixa luminosidade dando uma vaga impressão dos objectos, contudo não nos permitem distingui-los. O outro tipo de células são os cones, que povoam principalmente a região central da retina conhecida por mácula, cada olho possui aproximadamente 6 milhões destas células, estas permitem-nos ver sob condições de alta luminosidade e são responsáveis pela visualização de cores e pela acuidade visual, ou seja, são estas células que permitem a visão de detalhe dos objectos.