Criança sobrevive após ser engolido por hipopótamo na África Ocidental

Na região oeste da África, no país de Uganda, houve um incidente surpreendente envolvendo um hipopótamo e uma criança de apenas dois anos de idade. A criança, chamada Paul Yiga, vive com seus pais no distrito de Kasese, uma área próxima a um lago conhecido por ser habitado por hipopótamos. Enquanto brincava perto do lago Edward, a criança foi atacada pelo hipopótamo, que a agarrou pela cabeça e a puxou para dentro da água.

O ataque do hipopótamo deixou muitos espectadores horrorizados, mas um morador local chamado Chrispas Bagonza, foi corajoso o suficiente para intervir. Ele começou a jogar pedras no animal para tentar assustá-lo, e com sucesso, o hipopótamo acabou cuspindo a criança para fora. Por sorte, a criança saiu do incidente com poucos ferimentos e foi imediatamente levada para receber atendimento médico em uma clínica próxima.

Segundo as autoridades locais, a criança recebeu uma vacina antirrábica como medida preventiva e depois foi transferida para o hospital Bwera para uma observação mais completa. Depois de sua recuperação, a criança foi devolvida a seus pais em segurança.

Embora não seja comum que hipopótamos ataquem seres humanos, a região é conhecida por abrigar muitos animais selvagens, e as autoridades locais emitiram um alerta para que os residentes tomem precauções ao viver perto dessas áreas.

Os hipopótamos são animais geralmente herbívoros, mas há casos documentados em que atacam outros animais, como leões e cervos, quando se sentem ameaçados ou quando há falta de proteínas em seu ambiente natural. Seus longos caninos são usados para defesa territorial e também para cortar vegetação.

O incidente em Uganda foi o primeiro do tipo, em que um hipopótamo saiu do Lago Edward e atacou uma criança, mas serve como um lembrete importante de que os animais selvagens são imprevisíveis e podem agir de forma agressiva em determinadas circunstâncias. O ataque também destaca a coragem e a prontidão daqueles que estão dispostos a intervir em situações de emergência.